A pequena porém dedicada comunidade que com zelo põe o Espírito ao serviço da vErdade das coisas não me desiludiu.
De Kleist chegam ecos preocupados, condensados em mote imperativo. Após reiterar a sua certeza sobre o envolvimento do sapateiro do Bairro dos Actores e respectivos pastéis de nata (e o cozinheiro, pergunto eu, estará nisto à toa?) e de sublinhar, bem, o verdadeiro nome do Campo Santana, Alexandre faz três perguntas aparentemente inocentes e desconexas das quais, todavia, emerge claro o tenebroso e indubitável conluio: Quem se ocupa das placas votivas? Para onde irão? Quais são os planos da Carris para o elevador do Lavra?
O Epicentro, que foi, como se sabe, recentemente abduzido por extraterrestres, por se ter aproximado demasiado da verdade!, conseguiu, com grande esforço e a conta gotas, fazer chegar à Terra ontem, durante a tarde, questões ainda mais inquietantes, que se somam àquelas e nos deixam em alarme (repare-se como fala da Terra como de um lugar longínquo):
Estava aqui a pensar que a cabeça do dr deve ter poderes electromagnéticos com efeitos em todo o campo santana. Esses animais que por aí andam podem bem ser agentes das forças dele.
Mais: para empalharem a cabeça tiveram de tirar o cérebro. Que fizeram Eles ao cérebro do doutor?
E se o cérebro do doutor já tiver entrado para a cadeia alimentar?
Caríssimos, só um cego não vê o que aqui está em causa. Não nos deixemos enganar. Dois e dois são quatro.