Ao atravessar as salas do Museu Soares dos Reis para chegar à exposição de Carlos Relvas, fiquei com os olhos a hesitar entre o "Desalento" de José Malhoa (pastel sobre papel, de 1915) e as "Ceifeiras" de Silva Porto. Entre a sombra e a luz, como sempre. Mas hoje o céu está tão azul e luminoso como o da colheita e gosto tanto do modo como a rapariga segura as espigas.