Le rêve de l'individu c'est d'être deux. Le rêve de l'Etat c'est d'être seul.
Saio do filme do Godard ainda atordoada. Atravesso a cidade. À minha frente as luzes dos carros, como em Sarajevo. Anouar Brahem toca Déjà la nuit. Na cabeça, as palavras, enredadas umas nas outras, "matar um homem para defender uma ideia, não é defender uma ideia, é matar um homem", "campo, contracampo, a mesma imagem", "Porquê Sarajevo?"
Entro no viaduto de Gonçalo Cristovão e leio as palavras luminosas que desfilam no painel do edifício do JN: igrejas em Bagdad atacadas....
Fecho os olhos e vejo o rosto de Olga, campo/contracampo, imagino o filme de Olga Brodsky, junto à ponte de Mostar, nous enterrons nos jours dans la cendre des légendes.