terça-feira, dezembro 23, 2003
Pequeno Tratado das Ilusões #1
Os homens silenciosos, como nós, não temos medo. Por isso - e há sempre que se precaver - a palavra é a nossa armadilha, a nossa tocaia. E caso seja irrecusável falar, preferimos as palavras duras, consonantais, todas aquelas palavras que trazem no seu bojo a recordação de uma arma. Não é preciso dizer que somos muito perigosos. (conto #23, Já faz muitos anos)
O “Pequeno tratado sobre as ilusões”, de Paulinho Assunção está a ser partilhado. É uma leitura que vai de cá para lá e depois volta e torna outra vez, numa linha inesperada que liga o Porto a Belo Horizonte.