sexta-feira, dezembro 19, 2003
Ontem ao fim da tarde visitei rapidamente duas livrarias. Na Fnac do Chiado estava metade da população de Lisboa; pus lá um dos pés e, acto contínuo, sem ordem minha racional mas de um qualquer instinto, o outro pé e o resto do corpo rodaram e puseram-me a milhas dali - só saí da semi inconsciência da fuga à porta das galerias. E agora?, pensei, Bertrand? Sá da Costa? Não me lembro de ter recusado essas alternativas, mas vi-me quase ao mesmo tempo a descer a Rua do Carmo em direcção à Portugal. Em poucos minutos encontrei o livro que procurava, paguei e saí. Pode ter sido mais caro do que seria na Fnac, mas, irrepetíveis que são em cada instante, onde encontraria eu outra vez, se os perdesse, o tempo, a liberdade, a paz, o vento e a rua?
posted by camponesa pragmática on 13:10