1. Começar bem o dia é vestir uma camisola quente e confortável, escolher um perfume morno; receber boas notícias por mail; ter tempo para a crónica do João Bénard da Costa – As saudades, se sempre se repetem, nunca se repetem como foram ou como são. –; ler o segundo poema de Gymnopedías de Yorgos Seféris, traduzido por Manuel Resende; fazer mil planos para um fim-de-semana longo.
2. Bem me queria parecer. Hoje confirmei a notícia no Inimigo Público, secção Obituário.
3. Aqui é permitido roubar livros.
Roteiro para o ladrão perfeito: sair da Árvore com os livros no bolso, alargar a vista no Jardim das Virtudes; subir ao Centro de Fotografia, até à cela de Camilo, passar novamente pela cela das mulheres por causa das cores das paredes, ver as exposições que estão nas Enxovias, folhear os livros do Miguel Rio Branco na Livraria; ao lado, entrar na Igreja S. José das Taipas para tentar perceber o inexplicável (Exposição Martírio dos Santos, até 10 de Dezembro das 15h00 às 19h00); rondar as livrarias (Lello, Leitura e Poetria) e depois tomar um café de saco no Progresso.
4. Le zéro n'existe qu'en arithmétique.
1 de 1 ne se peut retrancher, si 1 est un homme. Henri Michaux, en français, ici.
5. Foi a semana passada, devia ter estado lá. Queria ter estado, mas não consegui. Felizmente o Luís registou o concerto, ou será melhor dizer o combate?