quarta-feira, junho 04, 2003
Às vezes fala-se de Deus às refeições. O meu pai insiste em sublinhar aquilo a que chama evidências de perfeição da natureza. Encolho os ombros e digo que não existe tal coisa; que vivemos aqui e que, talvez por hábito do olhar, coincidimos e chamamos beleza, perfeição, whatever, às formas naturais do mundo. A discussão é sempre inconclusiva. E estas telas, pintadas por ninguém, continuam a voar por aí.