quinta-feira, junho 05, 2003 Mi corazón se vuelca sobre la fuente fría.
(Manos blancas, lejanas, detened a las aguas.)
Y el agua se lo lleva cantando de alegría.
Nas páginas da biografia em que Neruda fala de Lorca refere muitas vezes a sua alegria contagiante. Não seria uma alegria muito diferente daquela que a Cristina encontrou hoje ao almoço nas ruas do Porto; também não seria diferente da alegria azul dos jacarandás que a Ana fotografou e que, mais ainda, viu; nem da alegria do Tó com o cardhu; nem da alegria da Marta com uma certa cidade que a espera e chama; nem da alegria do Luís com a música; nem da alegria da Lídia com o futebol. A alegria é sempre anterior à poesia; também é precária e fugaz, como nós.
posted by camponesa pragmática on 15:58