terça-feira, junho 24, 2003
A importância política do fogo de artifício
Dispensei as sardinhas mas não resisti ao fogo de artifício. Para além de gostar de jogos pirotécnicos, este ano o espectáculo prometia despique pois Vila Nova de Gaia decidiu entrar na festa.
Abanquei cedo na esplanada do Café do Cais, local estratégico com excelente vista para a Ponte D. Luis e para a ribeira de Gaia, os cenários do fogo de artifício.
À meia-noite começou o fogo sobre a Ponte D. Luis. Nada de especial: as letras (S. João do Porto) não acenderam em sincronia, primeiro o “S. Porto” e só depois “João do” e apenas o último minuto me pareceu bom, mas o que é um minuto?
A seguir foi a vez de Gaia. O fogo fez-se sobre o rio e foi soberbo nas cores, nos efeitos e sobretudo no ritmo e na intensidade. Estrondoso: o melhor que já vi sobre o Douro! A multidão aplaudiu. Foi claramente fogo político.