«Todos sabem o que nos sucedeu, a mim e ao Dr. Freud», diz o meu avô.
«Gostávamos do mesmo par de sapatos negros, no escaparate da mesma sapataria. Desgraçadamente, a loja estava sempre fechada. Havia um aviso: MORTE DE FAMILIAR ou VOLTAMOS DEPOIS DO ALMOÇO mas não importa quanto se esperava, ninguém vinha abrir».
«Uma vez surpreendi o Dr. Freud num piropo deesrespeitoso diante dos sapatos. Entreolhámo-nos enfadados antes de cada um seguir o seu próprio caminho, para nunca mais nos cruzarmos».