ó mar contente, tão frio
que o verde das ondas é neve
fazes meu corpo tão leve,
no ar, vazio!
meus seios, cabelos, tudo é brando!
na mão do mar talhado cerce
vou, como se a um velho comando
desobedecêsse!
e raia de leve um sol macio
que ainda não amadurou
frio
da manhã forte e silente
as minhas mãos nem são de gente
são formas de água, de neve
sobre o maillot