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Janela Indiscreta
 
quinta-feira, julho 22, 2004  

sob escuta



Foi durante a minha passagem pelo Café Society que nasceu uma canção que se tornou o meu protesto pessoal: «Strange Fruit». O embrião da canção estava num poema escrito pelo Lewis Allen. A primeira vez que o vi foi no Café Society. Quando ele me mostrou aquele poema fiquei logo impressionada. Parecia que falava de todas as coisas que tinham morto o meu pai.
O Allen também tinha sabido das condições em que o meu pai morrera e, claro, estava interessado na minha voz. Ele sugeriu que Sonny White e eu fizéssemos a música para o poema. Por isso juntámo-nos os três e fizemos o trabalho em três semanas. Também tive uma grande ajuda do Danny Mendelsohn, um outro músico que já me tinha feito arranjos. Ajudou-me com muita paciência a fazer o arranjo para a canção porque não tinha a certeza se conseguia transmitir essas coisas, que tinham um significado para mim, ao público de um clube fino.
Tinha medo que as pessoas a detestassem. A primeira vez que a cantei fiquei com a sensação que tinha sido um erro e tinha razões para ter medo. Não houve sequer um ameaço de palmas quando acabei de cantar. Então uma só pessoa começou a bater palmas nervosamente. E de repente toda a gente estava a bater palmas.

Southern trees bear strange fruit, / Blood on the leaves and blood at the root, / Black bodies swinging in the southern breeze, / Strange fruit hanging from the poplar trees

Pastoral scene of the gallant south, / The bulging eyes and the twisted mouth, / Scent of magnolias, sweet and fresh, / Then the sudden smell of burning flesh.

Here is fruit for the crows to pluck, / For the rain to gather, for the wind to suck, / For the sun to rot, for the trees to drop, / Here is a strange and bitter cry.


© NPR


Billie Holiday "Lady Sings the Blues"
© Antígona

posted by Anónimo on 09:11


 
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