Hoje não tenho olhos, sou cega. Vou ao cinema sem imagens. Ouço as palavras, as vozes, os sons, a música. E é tudo. Utilizo a memória para ver: o cão que ladra, o telefone que toca, ela é Domiziana, ele é Delon. Nouvelle Vague. C'est un récit que je voulait faire...