Ginkgo biloba com cerca de 2500 anos, algures na China
Ontem, à última da hora, decidi acompanhar o passeio organizado pela Campo Alberto. Três cicerones, informais e simpáticos, propunham-se mostrar as árvores monumentais da cidade do Porto, desde a Casa Tait até à Cordoaria. Assim fizeram e de uma forma brilhante.
Descobri que afinal o tulipeiro mais antigo está no jardim da Casa Tait; este sim, tem aproximadamente duzentos anos, 24 metros de altura e um tronco com oito metros e meio de diâmetro, um tronco soberbo, com uma grande cavidade no centro. Seguiram-se japoneiras, alguns carvalhos-alvarinho, e plátanos. Nos jardins do Palácio de Cristal, para além dos cedros-do -Líbano, dos metrosíderos, tílias, araucárias e das sete magníficas palmeiras-de-leque-mexicanas, fiquei com os olhos numa extraordinária camaecipáris-de-Lawson que sempre me escapou.
No Largo do Viriato paramos para apreciar o jacarandá. E nas Virtudes surpreendeu-nos a jóia da coroa: uma ginkgo que tem aproximadamente trezentos anos e é uma das mais antigas árvores do país. É uma árvore formidável que merece veneração absoluta.
O passeio continuou, passamos por muitas mais árvores, belas mas muitas vezes mal tratadas e mal amadas.
Por fim, na biblioteca do Centro de Fotografia mostraram slides, falaram dos passeios anteriores e do livro que escreveram mas que, infelizmente, a gráfica não executou a tempo. Não faz mal, eu espero.