Uma pequena família - um pai e um filho - vive no último andar de uma velha mansão.
O pai está na reserva militar, tendo abandonado a força aérea. Terminou a carreira, não porque tenha desejado, mas porque as circunstâncias assim o ditaram. Quando ainda era aluno na Força Aérea, conheceu o seu primeiro e único amor. Uma rapariga que se tornou sua mulher e que deu à luz o seu filho. Tinham os dois vinte anos nessa altura. A mulher morreu ainda jovem. Este amor tornou-se a sua única secreta felicidade.
O filho cresceu, e vai provavelmente tornar-se militar como o pai. Para o pai ele é uma lembrança constante da mãe. Ele não separa o amor que tem pelo filho do amor que ainda persiste por ela: ele é uma unidade com a sua amada. O pai não consegue imaginar a vida sem o filho. O filho ama incondicional e profundamente o pai, sentimento intensificado pela responsabilidade moral posta à prova pela vida.
O amor deles é da ordem do mitológico. Não acontece na vida real. É a incarnação de um conto de fadas.