Sempre disse: 'Escrevo metade de histórias', são histórias incompletas. O público deve adicionar-lhe a sua própria história. Juntas elas fazem o teatro. A sugestão é muito importante. Não convém dar muito. O que gosto em MOUCHETTE é que há uma espécie de felicidade e desespero ao mesmo tempo. É negro e há humor. (...) Arsène e Coulette são dois cães, é um combate de boxe com os seus próprios instrumentos. É uma linguagem quotidiana da rua, mas a forma é teatro puro, um ringue... O público deverá sentir qualquer coisa do tipo Aaaah, isso não é muito simpático...! É a vida!