Foi uma desilusão. A exposição “O Navio de Espelhos” não é bem o que eu esperava. São apenas três painéis, já um bocado estragados por causa da itinerância, que traçam uma cronologia da vida de Mário Cesariny acompanhada por fotografias, reproduções de cartazes, poemas e frases do poeta e de amigos.
Gostei de o ver suspenso no ar ou então sentado junto a uma árvore e gostei do que li mas queria mais, muito mais.
Não gostei da colocação dos painéis em triângulo nem do edifício da Biblioteca Municipal Rocha Peixoto, aliás não percebo o que está ali a fazer aquela fachada falsa mas reconheço que a biblioteca está bem situada, mesmo junto às escolas. O atendimento também não foi brilhante, senti-me olhada de soslaio. A Lídia bem me avisou: não devia ter perguntado se a exposição era apenas aqueles três painéis.
E é tudo. Tiramos umas fotografias, se ficarem bem vamos publicá-las.