Do Epicentro chegaram-me rumores a respeito de um debate envolvendo vítimas das animações que Vasco Granja passava na televisão quando éramos miúdos. Fiz duas pesquisas. Uma avançada, animation e cz; outra normal, para ver quem anda a falar em Vasco Granja. Encontrei: algumas crianças traumatizadas; uma nota saudosista; um Koniec a rematar post nostálgico sobre os desenhos animados que viram as crianças que nasceram nos "ultra-foleiros anos 70" (expressão linda, hehehe).
Estou com a Ana, evidentemente. Eu gostava dos desenhos animados checos e afins. Das latas de conserva. Dos bonecos de plasticina. Da música. Das espinhas. Foi também no programa do Granja que conheci La Linea, da qual andei perdida anos e anos por ser miúda demais para fixar o nome de Osvaldo Cavandoli (Obrigada, Lídia!, mais uma vez heheh). Não falamos aqui apenas de gostos, atenção. Falamos de vítimas, de pessoas que se queixam das animações que Vasco Granja passava na televisão como de um terramoto ou qualquer outra calamidade natural violentíssima relativamente à qual não existe possibilidade de escape. Algumas pessoas dizem mesmo que passavam, durante a exibição de tais filmes, um sofrimento atroz (sic). Não compreendo. Na minha casa a televisão tinha um botão para se desligar.
posted by camponesa pragmática on 13:02