— Que é que devemos fazer Albertine?
Ela sorriu, hesitou por instantes, depois respondeu:
— Acho que devemos estar gratos ao destino por termos saído ilesos dessas aventuras — tanto as reais como as que sonhámos.
— Tens a certeza disso? — interrogou ele.
— Sim, como também tenho a certeza que não é a realidade de uma única noite, nem a de toda uma vida que corresponde à verdade intrínseca de um ser humano.
— Nem sonho algum — suspirou ele calmamente, — é inteiramente sonho.
[...]