Logo à noite é o último concerto: "L' Appuntamento Amoroso", de Handel. Se o arquitecto Jorge Gil soubesse que era o último talvez tivesse escolhido um Requiem, escreve a Cristina Fernandes no Público. Assim, vai ser como a última refeição, o último beijo. No fim da última nota ficamos de luto e sei que à saída do Rivoli vai chover.
Cada dia que passa a lista aumenta: acabam os concertos, fecham as salas de cinema, normalizam-se as rádios,... um obituário sem fim. O que é que vem depois das lágrimas?