Depois de alguns minutos a tentar encontrar o horário das sessões num jornal de meados de Setembro, que por engano foi parar à pilha dos jornais do fim-de-semana, lá fomos para o Residence ver o filme e ouvir o metro passar. Ainda bem que vi. Mas não me sinto entusiasmada. Detestei sete décimos do filme. Os violinos constantes suavizaram esse mal estar... de quem é aquela música? Senhores ao meu lado que quiseram, porque quiseram, sair antes do fim do genérico não me deixaram ler essa informação. Alguns acordes lembraram-me, não vaga mas intensamente, partes do Inverno de Vivaldi. A matança final salvou-me de detestar completamente o filme, bem como o pormenor do cão. Gostei bastante do genérico final, a música e todas aquelas imagens. A banda sonora é definitivamente para ter em casa. De resto, compreendo agora por que é que a crítica tem sido de extremos. Não posso dizer que não gostei... melhor, não posso dizer que me agradaria ter perdido este filme, mas vê-lo irritou-me solenemente. Senti-me manipulada.
posted by camponesa pragmática on 11:22