terça-feira, setembro 09, 2003
Sempre se é bom demais com as mulheres
“Nao, tenho demasiados livros empilhados para ler, os que comprei e ainda não li, os da biblioteca, os do bookcrossing…”, estava a ser sensata mas estraguei tudo quando entrei na livraria e peguei nele: “Sempre se é bom demais com as mulheres”, de Raymond Queneau (o da "Zazie dans le metro", claro), traduzido pela Luiza Neto Jorge e editado pela Ambar.
Não resisti e trouxe-o para casa. Na contracapa diz que Queneau o publicou originalmente com o pseudónimo de Sally Mara, uma misteriosa e jovem escritora irlandesa que se estreava com um romance erótico. A acção decorre na Estação de Correios de Dublin, ocupada por revoltosos nacionalistas irlandeses, no início do século XX. O grupo de guerrilheiros que ocupa a estação expulsa todos os funcionários mas, ó desgraça, esquece-se de uma mulher…
Nota: faz parte de uma colecção que se chama gin tonic, ou seja, a regra 13 sem qualquer esforço.