Às vezes o improvável acontece. Quando já não esperamos?
Antes das férias encomendei uns livros à Byblos. Entre eles "Uma antologia" de poemas de Philip Larkin. É uma edição bilíngue da Fora do Texto, de 1989, difícil de encontrar. Apesar de constar da base de dados da livraria, o livro não existia.
Ontem na Biblioteca (Almeida Garrett) lembrei-me de o procurar. Porque não? E estava lá!
Philip Larkin, o poeta da tristeza e da aceitação, diz Joaquim Manuel Magalhães no posfácio.
Madrugada
Acorda-se ao som estridente
Dum galo a cantar ao longe,
Depois abrem-se as cortinas
Para ver as nuvens que voam –
E sente-se a estranheza de ter
Como elas o coração frio e sem amor.
posted by Anónimo on 17:11