Mas agora, numa certa noite, um ano depois de tudo começar, pusemo-nos de novo com ideias, com hesitações, com arrojos, com manias, com perguntas. O que mais interessa para a revista (ou seja, para nós)? Que Nobel vamos convidar? Que caminhos vamos trilhar? Que entrevistas? Que reportagens? O que queremos dizer com «Periférica»? Que dia é hoje? Vai haver mais cronistas? Vamos ter ensaios? E teatro? E cinema? Que prosadores vamos ter? Que poetas? Vamos ter um manifesto? Que manifesto? Ainda há whisky? Que horas são?
Apesar dum ligeiro atraso, a versão reduzida da Periférica nº 5 já está online. Quem gostar e quiser ler tudo tem de comprar em papel e pode-o fazer já a partir do dia 27. Mas, se gostar mesmo dos moços de Vilarelho, o melhor é aparecer no próprio dia 27 (que é a próxima terça-feira), no café da Fnac Chiado pelas 18h30, para cantar os parabéns à revista que completa o seu primeiro ano, conhecer as caras de quem a faz e, quem sabe, beber e trincar qualquer coisita...
Neste número a Periférica entrevista Ian Jack, editor da ‘Granta’ (que colabora ainda com uma crónica: Rituais de Primavera) e Valter Hugo Mãe e Jorge Reis-Sá, os editores da Quasi que confessam que oferecem os seus serviços editoriais a troco de propostas indecentes. Há um encontro com o Luiz Pacheco. Há fotografias do holandês Erwin Olaf, cartoons e ilustrações, poemas, ficção curta, crítica e até a verdadeira lista de Marcelo Rebelo de Sousa, o cânone dos cânomes…