"Sonhos e conflitos" Bienal de arte de Veneza dedicada aos conflitos no Mundo
A 50.ª edição da Bienal de Veneza de arte contemporânea, de 15 de Junho a 2 de Novembro, terá por tema "Sonhos e conflitos: a ditadura do espectador", anunciou o seu director, Francesco Bonami. A mostra é um dos acontecimentos culturais com maior prestígio ede maior projecção no Mundo; procurará, este ano, aproximar a arte da realidade, retratando conflitos e crises mundiais.
Portugal estará representado por Pedro Cabrita Reis, ficando o pavilhão português instalado nos Antichi Granai, na ilha de Giudecca. Este pavilhão foi produzido e organizado pelo Instituto de Arte Contemporânea, sendo comissariado por Vicente Todoli e João Fernandes, através do Museu de Serralves.
Pela primeira vez, a mostra geral será composta por uma dezena de projectos com uma identidade e autonomia próprias, cada um deles confiado a um director diferente "de modo a ter em consideração a diversidade da realidade artística contemporânea", precisou Bonami.
A exposição decorrerá em vários locais da cidade dos Doges, nomeadamente nos Jardins da Bienal, no Arsenal e no Museu Correr, na Praça de São Marcos, e apresentará várias centenas de trabalhos de 64 países.
"A nossa época já não permite conceber um grande evento de arte contemporânea como um exercício puramente estético dissociado do mundo no qual vivemos", sustentou Bonami.