Hoje é o Dia da Árvore e dei por mim a pensar nas árvores de que gosto.
Lembro-me de uma ameixoeira em casa da minha avó, dos limoeiros do liceu, dos plátanos do Marquês, das cameleiras espalhadas pela cidade, do jacarandá que fica ao cimo da rua da Restauração, das tílias e dos rododendros do Palácio de Cristal, das árvores de Serralves, da pitangueira que vi no Jardim Colonial em Belém, das laranjeiras das ruas de Moura ou Vila Viçosa. Das magnólias que estão a invadir o Porto (mas as mais bonitas são as duas – uma branca e outra cor-de-rosa – que florescem, desencontradas, à entrada da Casa das artes), das palmeiras que se encontram onde menos se espera, dos campos de oliveiras no alentejo,das cerejeiras de kioto (que nunca vi mas gosto na mesma), das araucárias da Graciosa,...
Mas a minha árvore preferida esconde-se no jardim da Casa das Artes. Imagino que nunca foi podada e imagino que tem muitos anos porque o seu tronco é muito largo. É a árvore mais bonita e mais “árvore” que conheço.