terça-feira, março 25, 2003
as 7 pancadas de Molière
para mim, a arte é uma forma de respiração e eu respiro 24 horas por dia, como toda a gente. Os negócios faço-os nos intervalos desta respiração e correspondem, portanto, a pequenas faltas de ar…, dizia António Pedro
No Duas Colunas (é o jornal do Teatro Nacional São João) de Março há um artigo que vale a pena ler. É sobre o António Pedro – o homem-público e o mérito agrícola– e começa assim:
António Pedro? É ir à Internet. É um mecânico de automóveis última gama, um jardineiro para todo o serviço, ainda que especialista em orquídeas, o gerente de uma funerária, em Montpellier, que se chama “Et pourquoi pas?”, um especialista em corujas, ou – propomos nós – um dos intervenientes centrais de três décadas da realidade cultural portuguesa e um prurido no seio do surrealismo português.
[…]
Procurem o jornal (para mais é de borla) e vá lá, comemorem o teatro, leiam este artigo do António Cabrita. Vale mais do que muitas peças que se fazem por aí. E se se entusiasmarem, procurem o livro Escritos sobre Teatro, de Fernando Matos Oliveira e o documentário de Edgar Pêra O Homem-Teatro. Artigo, livro e filme são obviamente dedicados a António Pedro.