Aguarelas de Turner no Museu Gulbenkian a partir de quinta-feira
Um conjunto de 70 aguarelas, algumas gravuras e duas pinturas integram a exposição "O Mar e a Luz - Aguarelas de Turner na Colecção da Tate" que vai estar patente ao público no Museu Gulbenkian a partir de quinta-feira.
Concebida por Ian Warrel, conservador do Departamento de Aguarelas da Tate Britain, a exposição - organizada pela Tate e pelo Museu Calouste Gulbenkian - vai estar patente na Galeria de Exposições Temporárias do Museu até 18 de Maio.
A mostra esteve, num formato ligeiramente diferente, no ano passado no Baltimore Museum of Art, nos Estados Unidos, e no mês de Janeiro na Fundação Juan March, em Madrid.
A Colecção Calouste Gulbenkian possui já quatro obras executadas pelo pintor, entre as quais se destaca o célebre "Naufrágio de um Cargueiro (1810) e uma aguarela sobre papel "Plymouth com Arco-Íris" e "Quillebeuf, Foz do Sena".
Estas obras do paisagista inglês já existentes na Colecção Calouste Gulbenkian serão incluídas na exposição a inaugurar quinta- feira.
Joseph Mallord William Turner (1775-1851) pintou aguarelas, desenhos e quadros a óleo. Mestre da pintura paisagística inglesa do século XIX, Turner dava primazia aos efeitos da luz natural nos seus trabalhos e tornou-se um percursor do impressionismo.
Entre as suas obras destacam-se, entre outras, "Tempestade de Neve (1842), "Chuva, Vapor e Velocidade" (1844), e "Chegada a Veneza" (1844).