Putos e Garotada,
Pessoas-em-Geral (excepto normopatas e bílis-negras);
Excelências:
Estará, porventura, na hora de se introduzir ou recuperar para este mundo; excelso em loopings e escorregadelas, humor, desconstrução, sexo, perversão, graçolas boçais, sátira, humor, absurdo, corropios e demais bestialidade.
Zappa e Miles foram - na pop-rock e no jazz - uma oficina, a transcendência e a inspiração dos músicos que tiveram a sorte e o engenho de os respirar.
Mitos e porcarias à parte, o homem era um Génio. Por detrás do ruído e da histeria da catholic girl do costume (a virtuosa América, USA), esconde-se muita e MUITO boa música. Universos tão díspares que só poderiam ser reunidos por uma mente assim: perigosa, insaturada, assustadora, grávida.
Jazz, rock'n'roll, clássica, doo-woop, electro, sinfónica, heavy, pimba do pior, folk, stride, pop, virtuosismos e solos intermináveis, poesia, vómitos intragáveis, crítica social, pessoal, escárnio, maldizer... O mais cirúrgico sniper do bairro dele.
E belo!; muito bonito. Frank Zappa é belo e horrivel; como nós, os proto-sapiens-sapiens (a diferença é que ele sabia isso).
Um nanoscópico número de sugestões:
Over-Nite Sensation | 1973
Apostrophe | 1974
Sheik Yerbouti | 1979
Joe's Garage (Acts I, II, III) | 1979
Shut Up 'N Play Yer Guitar | 1981
Frank Zappa Meets the Mothers of Prevention | 1985
You Can't Do That On Stage Anymore Vol.I | 1988
London Symphony Orchestra, Vols.I & II | 1995
É improvável detestar Zappa, mas pode-se sempre odiá-lo.
Shut up'n play his guitar (the one who wants to kill your momma).
posted by Paulo on 21:01