Pontapeando o chão e apurando os sentidos, consegue finalmente decifrar aquele som abafado e poeirento.
-Ouves? É a terra a chamar-me.
-A terra? Não percebo. A chamar-te, como? Para quê? Como é que sabes?
-É a terra a chamar-me.
-Mantém-te viva, vai valer a pena. Vamos ouvir o Sol a arder. Não te podes esquecer de respirar.